segunda-feira, junho 30, 2008

O menino de oiro...

«Francisco Queirós, professor e Coordenador da Comissão Concelhia de Coimbra do PCP, habitual colunista do Diário As Beiras, apresenta-nos, na sua coluna de hoje, dia 26 de Junho de 2008, um texto intitulado "O valente Dinis", o qual começa da forma seguinte: "José Sócrates esteve em Coimbra a 14 e 15 deste mês. Entre visitas e inaugurações teve tempo para convidar os sindicatos para uma reunião. Os dirigentes sindicais do distrito embora sem falsas esperanças não perderam a oportunidade de expor as suas posições ao primeiro-ministro. No início do encontro, mandavam as mais elementares regras de boa educação, o chefe do governo deveria cumprimentar os seus convidados com civilidade. O que fez Sócrates ? Dirigiu-se aos sindicalistas: "Então hoje como os senhores estão aqui não organizam nenhuma daquelas manifestações para me insultar!". Um dos dirigentes sindicais rebateu: "Senhor primeiro-ministro permita-me que lhe diga que a forma como se nos dirigiu não foi nada correcta! Participo sempre em todas as manifestações contra as políticas do seu governo e nunca o insultei!". Os presentes aguardaram ainda um pedido de desculpa, talvez uma discreta correcção de tom e de forma ... Mas não! Sócrates acrescentou: "Ah! então vocês são os cobardes que ficam atrás a empurrar os que me insultam ..."

via LisboaLisboa2

terça-feira, junho 24, 2008

Quem te viu e quem te vê...

"PS e PSD: quando um dos partidos é governo, o outro deve ser oposição, sob pena de alimentarem a centrifugação política" - Vital Moreira.

sábado, junho 21, 2008

Bloco Central

Jornais, rádios e televisões comentam a possibilidade da aliança PS/PSD.
Há mais de 30 anos que foi feita mas nunca será assumida. Pode ser vista no governo, na banca, nos dirigentes da administração pública...

terça-feira, junho 17, 2008

Números do Tratado de Lisboa

1% dos europeus (irlandeses) decidiu rejeitar o Tratado de Lisboa que 0.0001% (governantes) dos europeus procurava impor a todos.

sexta-feira, junho 13, 2008

Marvila ganhou as Marchas Populares

Nunca fui ver as marchas e, ao contrário do Daniel, não sou grande apreciador da coisa. Contudo a vitória de Marvila tem um significado político. Uma das freguesias mais ignorada pela autarquia (ora PSD ora PS+BE), cujos bairros têm sido motivo das mais diversas negociatas de contornos obscuros por parte dos governos do bloco central e com um presidente da junta que olimpicamente ignora as reais preocupações da sua população, é o centro das mais activas organizações populares da cidade.
Parabéns aos seus activistas de Marvila nas Marchas e na vida!

Irlandeses bloqueiam carreira de Sócrates


Via Zero de Conduta

Hoje somos todos irlandeses

Por agora, parece que o não venceu na Irlanda. Um povo, votando por todos os povos da Europa, conseguiu atingir de uma forma contundente a Europa das 65 horas semanais de trabalho. Mas as coisas não deverão ficar por aqui...

Mas que esquerda é esta, amigo?

" Lisboa: hipermercado «compra» Jardim da Estrela"

quinta-feira, junho 12, 2008

Tratado de Lisboa

O Tratado de Lisboa vai a votos.
Na sequência da crescente atmosfera de redução dos direitos dos trabalhadores (com a possibilidade de aumento de número de horas de trabalho), da descredibilização e incompetência dos governantes, da crise do petróleo e dos alimentos, os regimes europeus num golpe palaciano e anti-democrático, decidiram fugir ao sufrágio popular do referido Tratado.
Apenas na Irlanda resiste uma réstia de esperança (de quem não concorda com o Tratado ou de quem, concordando com o Tratado, preza os procedimentos democráticos), que o Não vença.
Hoje, na Irlanda, decide-se o futuro da Europa e de Portugal.

domingo, junho 08, 2008

Eles vêm aí outra vez

Militantes do PS tentam controlar palavras de ordem de manifestação

Diz-nos a Lusa, num texto intitulado "Corrente socialista combaterá "sem hesitação tentativas de instrumentalização" do sindicalismo por forças políticas" que a corrente da CGTP composta por militantes do PS não concordou com a palavra de ordem "Está na hora, está na hora do governo se ir embora".
O que estava acordado segundo Carlos Trindade era a palavra de ordem: "Está na hora, está na hora desta política se ir embora".
Numa altura em que milhões de portugueses já contestam abertamente esta maioria absoluta, nos mais diversos sectores, ainda há gente que procura adornar as virgulas. Caso o governo fosse do PSD será que Carlos Trindade se preocuparia com a referida palavra de ordem?
Para além da palavra de ordem (que apenas Carlos Trindade e uns quantos militantes do PS desejariam gritar) não ter uma métrica fácil e em última análise querer dizer sensivelmente a mesma coisa que os militantes do PS não queriam que os 200 mil gritassem, as suas declarações aos jornalistas atribuindo esta situação a uma instrumentalização do PCP é uma atitude sectária e uma clara tentativa de controlo da manifestação.

sábado, junho 07, 2008

A gestão do Espaço Público municipal e a cedência da Praça das Flores pelo Vereador Sá Fernandes

Os Vereadores do PCP na CML
Lisboa, 3 de Junho de 2008

Os jornais têm noticiado duas novidades na gestão de Espaços Verdes da responsabilidade do vereador José Sá Fernandes: a primeira, é a cedência pela CML da Praça das Flores para uma realização privada publicitário-comercial de grande aparato e duas semanas de duração (lançamento de um novo modelo de automóvel) a que ridícula e inadequadamente o Vereador chama «parceria público-privada» e a segunda é a perspectiva destas operações se virem a repetir noutros jardins de Lisboa.

Ausência de informação à Câmara
Uma primeira nota negativa deste caso da Praça das Flores é, desde logo, o facto de nem sequer na sessão de quarta-feira passada o mesmo vereador ter informado a CML do que se estava a preparar, sendo evidente que nessa altura todo o negócio estaria ajustado. O carácter discutível da operação, os montantes financeiros envolvidos (150 000 euros), os prejuízos e incómodos causados à população seriam outros tantos motivos que exigiriam a consulta da Vereação, acrescendo ainda que é referida a «recuperação» do jardim pelo concessionário automobilístico, que evidentemente se imporia pelos danos que serão provocados no local.

Uma zona sitiada
Interessa sublinhar que os prejuízos para os munícipes residentes na área são reais: uma praça de grande equilíbrio urbanístico, mas de dimensões relativamente reduzidas, será objecto de enorme espalhafato de movimentações e equipamentos, proibições de acessos, alterações de circulação de pessoas e viaturas (incluindo transportes públicos), instalação de aparelhagens sonoras, até mesmo dificuldades no acesso ao comércio local, nomeadamente a farmácia ali existente.
Acrescente-se que não foi dada qualquer informação aos habitantes e comerciantes da área, muito menos a questão foi com eles discutida, nem pela Câmara Municipal, nem sequer pela Junta de Freguesia das Mercês, de resto, discutível participante no negócio.
Tudo isto se passa exactamente quando a CML mantém sobre taxas de ruído e de ocupação de espaço público um absurda conflito com as colectividades populares organizadoras dos arraiais populares tradicionais de Junho, pondo em muitos casos em causa a sua realização.

Posição dos Vereadores do PCP
Os Vereadores do PCP questionam este modelo de gestão e levantarão esta questão na próxima sessão de Câmara, embora em tal momento a operação publicitária esteja concluída (o que, relacionando com o silêncio do Vereador Sá Fernandes na última reunião, não deixa de ser significativo). Das conclusões a que se chegar e das decisões que a realidade venha a aconselhar, os Vereadores do PCP darão público conhecimento – e em especial aos moradores afectados – tendo em vista que, abusos de poder deste tipo e a utilização dos espaços verdes da Cidade em operações de carácter privado e de mais que duvidosa legitimidade e relevância para o interesse público, se venham a repetir.

Novo Benfica


No dia em que joga a selecção, em que Quim foi afastado e em que Moreira não foi convocado aqui fica o blogue do Novo Benfica.

+ Praça das Flores | seja feita a tua vontade:

olá,
A Câmara Municipal de Lisboa e os seus vereadores marco perestrello e josé sá fernandes acharam por bem alugar a Praça das Flores, durante 17 dias, a uma marca de automóveis, a Skoda. Durante estes 17 dias, a Skoda realizará várias festas nocturnas de lançamento internacional de um seu novo modelo automóvel, ocupando ininterruptamente a praça. As pessoas - transeuntes, população do bairro, turistas - não poderão ter acesso à praça entre as 17h e a 01h, período durante o qual decorre a festa privada da Skoda. Uma parte de estrada está vedada e o jardim está todo ele vedado, com gradeamento disfarçado de arbustos. Existem uns seguranças privados à 'porta' (?!?) do jardim e muita polícia. Existiram já confrontos entre a polícias e os habitantes, com dois destes a serem levados para a esquadra. As festas sucessivas fazem barulho sucessivo, noite após noite. O comércio local (excepto os restaurantes e cafés mais finos que estão instalados na praça e que estão abertos apenas para os convidados-skoda) está a ser prejudicado, segundo os próprios. MAS, mais importante, há um sentimento de revolta pela privatização do espaço público que está em curso (ou, como dizia um vizinho, 'quem tem o pilim é quem manda aqui nos joaquim').
Os moradores e os comerciantes, entre a revolta e o conformismo, estão a pensar organizar algumas coisas de que darei conta assim que tiver mais informação.
Entretanto, peço-vos que divulguem esta situação.
um abraço
zé neves

ps - o meu interesse nisto é triplo: como eleitor e apoiante do sá fernandes, tenho algum peso acumulado na consciência face a tudo isto; sou morador, embora o barulho não chegue à minha rua; e, por fim, tenho um preconceito ideológico que me leva a achar que os espaços públicos devem ser comunizados em vez de serem privatizados.

Praça das Flores, símbolo de resistência

Sendo a cidade, desde a sua constituição enquanto tal, o centro das mais importantes dinâmicas sociais transformadoras e de reunião das populações, as praças e espaços públicos são o primeiro elemento urbano que os regimes autoritários tendem a procurar dominar.
A venda temporária da Praça das Flores a uma empresa de automóveis, por despacho conjunto dos vereadores Perestrello (PS) e Sá Fernandes (BE), para além de impedir o direito ao descanso de quem vive nas sua imediações atenta contra o direito à livre utilização do espaço público. Nenhuma eleição legitima esta venda.

sexta-feira, junho 06, 2008

O Zé faz falta...



Num blogue pouco de esquerda direita, o post de esquerda.

quarta-feira, junho 04, 2008

Revogação parcial DL 73/73

Uma vergonha.
A primeira Iniciativa Legislativa Popular, subscrita por 35.000 cidadãos e há mais de 2 anos a aguardar nos corredores da Assembleia da República, corre o risco de ser chumbada pela maioria absoluta que nos governa.
Esperam, os deputados socialistas, por uma legislação mais lata... mais global... mais tudo... mais anos, digo eu.
Nada de novo, ou nada que não fosse espectável.
Mas, ao menos, que seja votada!

segunda-feira, junho 02, 2008

O Rock in Rio da Esquerda


Imagem via Arrastão [link corrigido]

Regressado das trevas da maioria absoluta, Manuel Alegre ir-se-á revelar de esquerda em concerto bloquista.

Boicote


via Troll Urbano

É impressão minha ou a Galp está a fazer publicidade como nunca.
Na passada semana recebi uma carta em casa. Sinto-me honrado e importante. Fez-me ficar com a sensação que se não pusesse gasolina 1, 2 e 3 de Junho, lhes provocava um rombo.

P.s. - acho vergonhoso utilizarem, no anúncio da rádio, um cântico do glorioso. Todos os benfiquista se deverão indignar!