terça-feira, novembro 27, 2007

segunda-feira, novembro 26, 2007

O estado do Estado

Pedro Namora, ex-casapiano e advogado, denuncia que está em curso uma reorganização da rede de angariação de jovens para actos pedófilos responsabilizando José Sócrates, Vieira da Silva e Joaquina Madeira pelo facto.

Joaquina Madeira "no seu melhor"

«Não há nenhuma instituição que não tenha problemas. Só quem não faz é que não peca»
Joaquina Madeira sobre a Fundação D. Pedro IV, ao semanário "Sol".

Esta senhora, funcionária pública, foi destacada para representar o Estado no Conselho Fiscal de uma Instituição Particular de Solidariedade Social. Em 2001, uma Inspecção da Segurança Social, diagnosticou uma série de alegados crimes constantes no processo 75/96, propondo a destituição por via judicial da administração da Fundação e/ou a extinção da mesma. Dizia o relatório, entre outras coisas, que não se podia considerar que actuação da Fundação D. Pedro IV fosse de cariz social. A funcionária pública Joaquina Madeira, representante do Estado na Instituição, disse aos seus colegas inspectores, disse desconhecer "por completo as questões colocadas pelas auditoras, a nível das despesas da instituição" (pp. 52). O que parecia ser mais um caso de incompetência de alguém que representava o Estado há 10 anos na instituição, transforma-se também num caso de polícia. A funcionária pública Joaquina Madeira, entende que "só quem não faz" é que não lesa o Estado, e após ter tido conhecimento do sucedido e de acordo com o "Sol", ainda conseguiu para a Fundação D. Pedro IV mais uma doação que ainda vai dar que falar: Mansão de Marvila.

Mas a história vai ter novos capítulos... E já não adianta demitir-se e desaparecer para uma qualquer representação de Portugal no estrangeiro.

sábado, novembro 24, 2007

"Vasto currículo"

In SOL, 24 de Novembro de 2007

Com uma longa carreira na área social, foi comissária da Luta contra a Pobreza, directora-geral da Acção Social e vogal do conselho directivo do Instituto de Segurança Social. A única mancha no «vasto currículo», que Vieira da Silva lhe elogia, será talvez a sua passagem pela Fundação D. Pedro IV, onde esteve sete anos.
Joaquina Madeira foi vogal do conselho fiscal desta instituição, que um inquérito da Inspecção-Geral de Segurança Social propôs encerrar, depois de ter detectado várias irregularidades, em 2000 – ano da sua saída da instituição.
O relatório final deste inquérito – que conclui que o «Estado foi enganado pelos responsáveis da fundação» - acabou, porém, por ficar esquecido na gaveta do então inspector-geral da Segurança Social Simões de Almeida – que Paulo Pedroso haveria de convidar para Secretário de Estado da Segurança Social.
Perante as irregularidades apontadas pelo documento, Joaquina madeira limitou-se a comentar na altura: «Não há nenhuma instituição que não tenha problemas. Só quem não faz é que não peca».
Quatro anos mais tarde, Joaquina Madeira, então administradora do Instituto de Solidariedade Social, recomendou aquela mesma instituição à Segurança Social para gerir a Mansão de Marvila – um dos mais importantes estabelecimentos públicos de apoio a idosos.
Vasco Canto Moniz, presidente da polémica Fundação D. Pedro IV, assegura porém a total transparência e rigor das acções de Joaquina Madeira e elogia as suas qualidades. «É uma pessoa de grande personalidade, exigência e correcção», sublinha Canto Moniz, que acrescenta: «Feliz do Ministro que a tenha como directora».
Impressão que Madeira deixou também em Armando Leandro, presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, que a conhece há mais de vinte anos: «Alia a determinação a uma grande capacidade de organização e a um espírito independente».
Para o juiz, Joaquina Madeira na Casa Pia é a pessoa certa no lugar certo: «Tem um projecto de humanização, de garantia dos direitos das crianças e da redução da dimensão dos lares».

Por Margarida Davim

terça-feira, novembro 20, 2007

segunda-feira, novembro 19, 2007

+ Joaquina Madeira

1. O blogue "Do Portugal Profundo", foi dos primeiros sítios onde ouvi falar sobre o rocambolesco processo da licenciatura do Primeiro Ministro. Agora, com uma referência a um escrito meu, revela um pouco do passado cinzento da Dra. Joaquina Madeira. As ligações começam a ser evidentes, e ainda há muito por contar.

2. A entrevista da Dra. Joaquina Madeira à Judite de Sousa deixa no ar algumas perguntas:
- Há 9 meses que a Presidente da Casa Pia tinha indícios da existência de abusos, o que fez para os parar/denunciar?
- Terá estado tão empenhada em denunciar os abusos como em rebater a entrevista da Dra. Catalina Pestana?
É vergonhosa a forma como esta Sra. se refere às crianças abusadas, quase como um mal menor, e a relevância que dá às declarações da anterior provedora.

A ler:

"Fundação D. Pedro IV e a impunidade neste País!!" do blog Comadres, Compadres e Companhia.

domingo, novembro 11, 2007

+ eleições na Ordem dos Arquitectos

Ainda sem tecer qualquer comentário, mas para quem quiser tentar perceber o que se está a passar nas eleições para a Ordem dos Arquitectos, a leitura da Acta da Comissão Eleitoral é um bom documento:
[Acta da Comissão Eleitoral]

Entretanto, a candidatura da Lista C aos orgãos nacionais, anuncia novidades sobre o processo judicial até ao dia 23 de Novembro.

O Conselho Directivo Nacional divulgou no dia 22 de Outubro, após o acto eleitoral a seguinte nota:
"Os membros do Conselho Directivo Nacional (CDN) apresentaram uma Declaração de Voto lamentando a situação criada pela exclusão de uma lista candidata aos órgãos nacionais e alertando para os riscos da continuação do Acto Eleitoral do passado dia 18 de Outubro antes de uma decisão sobre o Processo Judicial de contencioso eleitoral interposto contra a Ordem.
A decisão remonta a 4 de Outubro e não foi antes divulgada de forma a não interferir com o normal curso do processo eleitoral; mas a sua pertinência mantêm-se atendendo a que a decisão do Tribunal deverá ser conhecida no dia 3 de Novembro de 2007.
"
A declaração de voto foi subscrita por todos os membros do CDN presentes na reunião de 4 de Outubro e que não são nem candidatos nem proponentes de qualquer lista.
[Declaração de Voto]