sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Em dia de voto

Depois de anulado o anterior acto eleitoral, pouco participado, e no qual a lista vencedora teve de assumir funções e, passado dois meses, regressar à campanha, a Ordem dos Arquitectos vai hoje a votos.
Estou em crer que o triste espectáculo da exclusão de uma lista (que mais tarde por decisão judicial voltou a ser reintegrada) encerra o ciclo daqueles que pensam que podem levar uma organização profissional com mais de 16.000 associados no seu bolso.
Não sei quem irá ganhar, mas tenho a certeza que ainda não vai ser desta que, na futura direcção, emergirão as novas gerações que constituem a maioria dos seus associados. Para o próximo triénio, trata-se de escolher quem melhor lhes poderá abrir as portas da Ordem, sem que seja pela integração nas estreitas teias da promoção da arquitectura e no canto das exposições dos "notáveis".
Estou em crer que hoje, os associados darão razão a quem sempre se pronunciou pela manutenção da legalidade e pela aceitação de todas as listas, exercendo o seu voto de uma forma livre, consciente e mais participada.

4 comentários:

Anónimo disse...

Ups!
Parece que a coisa não te correu muito bem...






Assim se vê a força do PC.
(A coleccionar derrotas desde Abril de 74)

tms disse...

Muito me honra que, depois da farra (precisamente às 3.18 da manhã), o valente anónimo ainda cá tenha vindo espirrar.
Está visto que o senhor sente-se um vencedor. Agora tenha juízo e aprenda a ganhar como um homenzinho.
A sua preocupação e vontade de às tantas da manhã vir por cá um comentário dizem muito de si, e dos perigos que João Belo Rodeia vai ter de enfrentar.
Contudo, é verdade, assim se vê a força do PC. Há tantos anos que nos dizem mortos e ainda provocamos tanto ódio e rancor.

Anónimo disse...

é incrível o nº de abstenções.
Votei em branco mas se voltasse atrás votaria no C. Agora deixa lá ver o que a feira das vaidades nos reserva...

Anónimo disse...

Só conversa de treta...

É uma pena!

Que se continue a misturar, ou querer misturar, TUDO: partidos onde eles não são tidos nem achados; as divergências de opinião com as relações entre os seus donos; etc.

Se não me parece hora, nem tema, para arrogância. Também me parece que se podia haver um bocadinho menos de despeito. Certo Tiago?

E, já agora, por falar em homenzinhos, que tal esconder menos a agenda? Qual é o medo? Ou discutir, divergir, sem ter de ser demagogo ou acintoso?

O que temos a perder com isso?

Cumprimentos,

RP.

PS. - Já agora deixe-me que lhe diga que o seu comentário acerca do Post do Arq. Fernando Gonçalves no Babellogos (em http://babellogos.blogspot.com/2008/02/manuel-vicente-na-ordem-1.html) é completamente despropositado. Parece-me que o que se faz é uma leitura bastante séria dos acontecimentos (ainda que critica). Não me parece que tenham sido os arquitectos comunistas o centro da questão. Mas também posso estar enganado...