quinta-feira, agosto 23, 2007
A Direita (II)
A direita, por vários blogues (como por exemplo o 31 da armada ou o Insurgente) e artigos de opinião (Maria José Nogueira Pinto), tem vindo a repisar argumentos sobre a acção de destruição do milho transgénico (assunto sobre o qual já aqui escrevi).
Pacheco Pereira, como outros também o fizeram, coloca a questão nestes termos: "se a manifestação de Silves fosse de skinheads ou do PNR, contra uma herdade que tinha trabalhadores indocumentados do Magrebe, a GNR colocaria dois guardas a vigiá-la ou haveria um aparato bélico por tudo quanto era campo?"
Esta argumentação mistificadora da questão, esquece, no calor do entusiasmo direitista, uma diferença fundamental: os skinheads organizariam essa acção para destruir os indocumentados (que até parece que são seres humanos!) e não o milho!
Contudo o que está por trás desta argumentação pode ser interessante.
Na realidade, em Portugal, as acções violentas da Esquerda sempre foram residuais e circunscritas a momentos históricos específicos, o que não acontece com a Direita portuguesa.
Só assim se pode explicar a obsessiva conotação desta estúpida acção a um crime violento e terrorista, e a sua imprudente equiparação às acções da extrema direita.
Pacheco Pereira, como outros também o fizeram, coloca a questão nestes termos: "se a manifestação de Silves fosse de skinheads ou do PNR, contra uma herdade que tinha trabalhadores indocumentados do Magrebe, a GNR colocaria dois guardas a vigiá-la ou haveria um aparato bélico por tudo quanto era campo?"
Esta argumentação mistificadora da questão, esquece, no calor do entusiasmo direitista, uma diferença fundamental: os skinheads organizariam essa acção para destruir os indocumentados (que até parece que são seres humanos!) e não o milho!
Contudo o que está por trás desta argumentação pode ser interessante.
Na realidade, em Portugal, as acções violentas da Esquerda sempre foram residuais e circunscritas a momentos históricos específicos, o que não acontece com a Direita portuguesa.
Só assim se pode explicar a obsessiva conotação desta estúpida acção a um crime violento e terrorista, e a sua imprudente equiparação às acções da extrema direita.
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