terça-feira, agosto 21, 2007
Eleições na Ordem dos Arquitectos IV
Quando te falarem da independência da tua Secção Regional, desconfia.
Uma Ordem dos Arquitectos, estruturada em duas secção regionais (Sul e Norte) assenta num sistema antigo e desactualizado de rivalidade entre as escolas do Porto e Lisboa. Com a pouca vontade que as novas gerações para dar continuidade a esta rivalidade, chegou o tema da pretensa "independência" das Secções Regionais.
Dou por adquirido que qualquer orgão da Ordem dos Arquitectos deve ter dentro das suas competências estatutárias, independência dos outros, e estranho que alguém que se pretende candidatar à Ordem dos Arquitectos o utilize como argumento de candidatura.
Contudo, não tenho dúvidas que este discurso da "independência", para além de se basear num sentimento de alguma inferioridade e desconfiança do próximo, apenas serve para ocultar a força com que núcleos e delegações começam a exigir transformarem-se em Secção Regional.
Essa sim, é a questão a que os candidatos devem responder.
Uma Ordem dos Arquitectos, estruturada em duas secção regionais (Sul e Norte) assenta num sistema antigo e desactualizado de rivalidade entre as escolas do Porto e Lisboa. Com a pouca vontade que as novas gerações para dar continuidade a esta rivalidade, chegou o tema da pretensa "independência" das Secções Regionais.
Dou por adquirido que qualquer orgão da Ordem dos Arquitectos deve ter dentro das suas competências estatutárias, independência dos outros, e estranho que alguém que se pretende candidatar à Ordem dos Arquitectos o utilize como argumento de candidatura.
Contudo, não tenho dúvidas que este discurso da "independência", para além de se basear num sentimento de alguma inferioridade e desconfiança do próximo, apenas serve para ocultar a força com que núcleos e delegações começam a exigir transformarem-se em Secção Regional.
Essa sim, é a questão a que os candidatos devem responder.
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4 comentários:
Vou ser "claro" como gostam de "repetir" sem o "exer-ser" os políticos (literalmente...) da "nossa praça".
Na OA como no país, estou contra a regionalização e essa pseudo descentralização de competências que apenas introduz níveis de ruído adicional ao já de si ruidoso (e "corrupto" - não...) "sistema"...
Não me tinha apercebido, mas não admira mesmo nada, essa pretensão latente, de mais poder e "protagonismo", por parte dos núcleos e delegações...
O desafio, o "choque", é informático, tecnológico, e num país com a dimensão do nosso, não precisamos (à eventual e compreensível excepção da madeira -ainda é Portugal?... - e dos açores) de "réplicas" do terreiro do paço (ou banhadas de São Paulo...) para nada.
Para pior, porque diferente e porque a mudança (Lou Reed) é sempre (mas sempre...) para pior, antes como está!
Discordo profundamente dos teus argumentos, claro... sempre fui a favor da Regionalização.
Eu sou daqueles a quem lhes provoca pele de galinha, ouvir argumentos contra "eles todos"... os políticos... os corruptos... os da Ordem... os das Câmaras...
Essa generalização de figuras-tipo só favorece (e muito) os maus políticos, os corruptos, os que querem ficar para sempre na Ordem e os que estão nas Câmaras sem fazer nenhum...
De qualquer forma o teu argumento contra a regionalização da OA é válido, o que eu gostava era de ouvir os candidatos falarem sobre o assunto.
procuro não generalizar
há "bons" e "maus" em todos os lados... e só a ideia dos "bons" e dos "maus" como nos antigos filmes de cowboys, incomoda
quanto aos candidatos, vou esperar, sentado, para (ou)ver...
isto é só para entreter, porque o mais certo é nem sequer votar...
Pois sim, regionalização.
Pois não, seccionização.
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