quarta-feira, abril 26, 2006

c(R)avaco?

Ontem pela primeira vez depois do 25 de Abril, um Presidente da República discursou na Assembleia da República sem um cravo vermelho na lapela.
Tal como não me agrada ver Cavaco Silva a cantar a "Grândola, Vila Morena" como se se tratasse do "Atirei o pau o gato", não me agradam os seus formais "discursos de esquerda" sem conteúdo ideológico, nem gostaria de o ver usar o cravo na lapela como se de uma papoila se tratasse.

4 comentários:

Anónimo disse...

Sabes que mais, Tiago!? Há coisas que deveriam estar interditas para certs pessoas. E cantar a Grândola e usar um cravo vermelho no dia 25 de Abril, símbolos valiosos de uma forma de ser e estar na vida bem definida, não podem pois tornar-se, nem hoje nem nunca, uma atitude sem significado, e apenas como "questão de ocasião". Daí que só posso estar de acordo contigo. Ora que bem, que o PR e toda a corja da direita se tenham querido diferenciar da verdadeira esquerda! Eu até sinto orgulho que eles o façam! Por alguma razão temos ideias diferenciadas nas ideologias também... não será assim?
A tristeza de tudo isto é que ainda há tanta, mas tanta gente de olhos fechados, que até dói!

Anónimo disse...

A grande tristeza é que quando a democracia devia estar consolidada, eis que temos os seus arautos, alguns dos quais medalhados como é o caso da Helena Roseta, a assumir posições corporativas e outras de duvidosa legalidade, cerceando os direitos e garantias dos outros aos mais elementares direitos, como o direito a exercerem a profissão para a qual se prepararam academicamente.

Tem-se vindo a gerar uma vaga de fundo contra as prepotências, ilegalidades de procedimentos e impunidades, a que estão sujeitas as Ordens em Portugal.

Fala-se que existem cerca de mais 40 pedidos para formação de novas Ordens. Diz-se que os respectivos processos estão congelados, aguardando legislação para o respectivo controlo por parte do estado.

Espera-se que o governo tenha a coragem suficiente para por estas pessoas na ordem, e que com essa legislação crie os mecanismos que permitam facilitar os mecanismos de criação de Ordens profissionais mas ao mesmo tempo suspender-lhe os poderes se for verificado que tal como na Ordem dos Arquitectos, o poder não está entregue a pessoas dignas de tal confiança.

Anónimo disse...

"Fala-se", "diz-se"...
Estes senhores são pouco sérios! Não serão todos o mesmo? A quem servem estes senhores?

Anónimo disse...

Exmº Sr. Pedro Lima:

Não é "Fala-se", "diz-se"..., tudo o que aqui tem sido posto está em documentos da própria Ordem dos arquitectos.

Aconselho-lhe que leia os seguintes documentos:

- Estatutos da ordem dos arquietctos
- relatórios das auditorias ás contas da ordem
- orçamentos da ordem
- relatórios das auditorias ás contas da ordem
- relatórios do conselho fiscal da ordem

Sobre a questão da admissão, não lhe vou enumerar aqui a extensa lista que existe e que pode consultar no blog: arqportugal.blogspot.com


Segundo parece, o Sr. ou anda mal informado, ou então anda informado bem demais e também é dos que estão a aproveitar-se da situação e está a tentar desinformar.