terça-feira, abril 18, 2006

Reacções ao artigo do Público

Foram curiosas, embora espectáveis, as reacções ao artigo que publiquei no Público.
Com certeza por deficiência minha, o centro das críticas (a favor ou contra), ou pelo menos o motivo das reacções, recaiu sobre o que escrevi sobre o DL 73/73. Contudo esse não era o objecto do artigo, mas sim, a condição em que vive uma determinada geração de arquitectos que, por sinal, representa metade da actual classe profissional. Sobre o DL 73/73, já escrevi aqui, aqui, aqui e aqui.
O centro do discurso, reflectido no seu título original e também na comparação com o CPE do governo francês, é a precariedade e a violenta exploração que sofre toda esta geração de arquitectos (e bem sei que não é só nesta profissão que isto se passa!). O meu discurso é, com certeza, de classe. Não o renego!
Existe uma condição comum a toda esta gente, e escrevi o artigo para que mais pessoas disso ganhem consciência.

6 comentários:

Anónimo disse...

Tiago:

Estou a escrever isto para que "mais pessoas ganhem consciência", como o Sr. diz.

A Ordem dos Arquitectos não parece interessada em rever este decreto.

Tratando-se de um decreto que regula o perfil profissional dos técnicos do universo da Construção Civil não se compreende que esta proponha uma revisão parcial, retirando aos outros técnicos a capacidade técnica para subscrever projectos de Arquitectura, mas continuando a realizar tarefas do domínio das capacidades técnicas das outras classes profissionais envolvidas, nomeadamente os engenheiros, os engenheiros técnicos, e os agentes técnicos.

Como era de esperar não foi levada a sério, pela comissão onde a iniciativa foi parar.

Se o Sr. sente que não tem trabalho, preoucupe-se antes com os seus colegas que trabalham nos organismos públicos e que por uma questão de concorrência, ou chumbam os projectos de arquitectura dos colegas e dos outros técnicos, ou esquecem-se durante meses ou por vezes anos de apreciar os projectos.

OFERECEM DIFICULDADES PARA VENDER FACILIDADES.

A FALTA DE TRABALHO DOS ARQUITECTOS NÃO TEM A VER COM O 73 MAS COM A CORRUPÇÃO DOS COLEGAS DAS ENTIDADES PÚBLICAS QUE INTERVÊM NA APRECIAÇÃO DOS PROJECTOS.

Anónimo disse...

Caro colega, devo dizer-lhe que a estratégia da OA foi definida no Congresso de Guimarães e em ulteriores Assembleias Gerais. Deste modo, se é associado, poderia ter expressado aí a sua opinião.
Aliás, ainda ontem à noite, houve uma Assembleia Geral da OA (invulgarmente participada) na qual o tema principal foi o 73/73. A subscrição da estratégia adoptada foi unânime.

Sobre as suas outras reflexões, três notas:

1. Se a Iniciativa Legistiva proposta por 40 mil cidadãos não foi levada à sério, é uma questão que desconheço, mas que se calhar nos poderá dar mais informações por demonstrar estar tão bem relacionado.

2. Uma lei, uma política ou uma ideia não se defendem por ter ou não falta de trabalho.

3. Parece-me que quem aqui tem vindo a comentar sob anonimato, tem sempre as mesmas formulas de argumentação e estilo de escrita. Não será uma pessoa só?

Anónimo disse...

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