sábado, maio 06, 2006

Último post sobre o DL73/73 antes da decisão da Assembleia

Mais uma vez uma reflexão, não sobre o decreto, mas sobre os interesses instalados que põe em causa. Interesses esses mensuráveis pelo autêntico pânico que está a provocar nas caixas de comentários deste blogue(*).
Julgo que o Diogo me começará a dar razão, quando algures escrevi que, a luta séria (concorde-se ou não) que a Apela tem vindo a travar contra o actual sistema de admissão da Ordem, está a ser alimentada e utilizada por todos os interesses instalados para que os "sistemas" não se alterem. Mas há mais:
Quando se fala sobre a remuneração dos estagiários e jovem arquitectos, diz-se que a culpa é da Ordem e que a alteração ao decreto não devia passar.
Quando se fala sobre o facto de não existirem concursos públicos e as obras serem adjudicadas directamente, diz-se que a culpa é da Ordem e que a alteração ao decreto não devia passar.
Quando se verifica que o Estado homologou licenciaturas cuja carga horária anual é igual à carga anual de apenas uma disciplina noutras licenciaturas, diz-se que a culpa é da Ordem e que a alteração ao decreto não devia passar.
Quando se põe a hipótese da petição não ser aprovada na Assembleia da República, diz-se que a culpa é da Ordem e que a alteração ao decreto não devia passar.
Tudo, tem sido utilizado para denegrindo, mentindo e caluniando, deixar a mensagem que a alteração ao decreto não devia passar. E viva o bloco central de interesses!

DIA 18 DE MAIO TOD@S À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PARA DERROTAR OS INTERESSES INSTALADOS!

(*) este post é dedicado ao indivíduo que anonimamente tem vindo a espalhar afirmações mentirosas, calúniosas e ameaças mas que, de uma forma azelha faz os comentários sob diversos nomes (para parecer que o próprio são muitos), esquecendo-se que existe um sistema de análise de visitas que revela que essa pessoa é sempre a mesma...

5 comentários:

Anónimo disse...

Caro Tiago:

O Sr. esqueceu-se de falar na situação dos arquitectos das instituições públicas que de forma corrupta boicotam o trabalho dos outros colegas ao oferecendo dificuldades para a aprovação dos projectos dos colegas e VENDENDO facililidades de aprovação, muitas vezes até contra os regulamentos. Isto é uma questão deontológica e ética, para além de ser um caso de policia.

Anónimo disse...

Caro Tiago,

Espero que o comentário acerca da pessoa "única" que aqui vai deixando comentário através da multiplicação dos seus pseudónimos não me seja dirigido. Conhecendo-te como acho que conheço, penso que não. Como já escrevi anteriormente, todos os comentários que deixo nos blogs estão devidamente identificados. Não gosto quando anónimos escrevem sobre mim e sobre a APELA, pelo que também não escrevo ao abrigo do anonimato (para o bem e para o mal).

Em relação ao 73/73, também lá estarei no dia 18 de Maio na Assembleia da República. Quanto ao resto do teu comentário, já anteriormente aqui respondi. O futuro dirá quem tem razão.

Um abraço,

Diogo Corredoura.

Anónimo disse...

Sou arquitecto, entendo que o 73/73 deve ser alterado e que cada um deve estar no seu lugar, mas atenção que esta alteração não é assim tão fácil como isso.Para exemplificar vejamos um caso concreto de um gabinete de um eng. civil da minha pacata cidade, que tem aberto um gabinete á cerca de 25 anos a fazer projectos de arquitectura, com sete pessoas lá a trabalhar em que 4 delas estão lá á +- 18 anos. A alteração do 73/73 neste caso pouco vai alterar a situação real, porque o que vai acabar por acontecer será a contratação de um arquitecto para o gabinete ou o acordo com um arquitecto para assinar os projectos.E por este País fora a situação será identica se não for tomado em consideração um período transitório que permita a estes gabinetes modificarem a sua actuação e ou a sua formação.

Não posso tambem deixar de comentar um outro assunto, que está na orden do dia e que é a actuação da OA em relação á admissão.
Pertenço aquele grupo de arquitectos que apenas paga as quotas, que ainda mantém a ideia que quem vai para a direcção é certamente para ter mais um tachito, ir a uma assembleia para quê se eles fazem o que querem e o que faz a direcção por nós além de nos cobrar tudo e mais alguma coisa sempre que precisamos de algo e para terminar o que fizeram as anteriores direcções e esta pela arquitectura.
Mas voltando á admissão, só realmente num pais como o nosso é que uma situação desta pode acontecer. No último congresso achei interessante a ideia de se criar um provedor para o estagiário, façe ás acusaçoes que foram na altura feitas á direcção. Hoje não entendo a posição da direcção façe ás recomentações do provedor. Considerar-se-á Helena Roseta pelo facto de ter sido distinguida com a ordem da liberdade, acima do provedor da justiça!!! Com processos a decorrem em tribnal contra a ordem vários pareceres, será que não chega?
Sá esta uma medida para dignificar a classe?
Não chega já o afastamento que existe entre arquitectos?

Anónimo disse...

Diogo, claro que não era para ti!

Anónimo disse...

Caro Tiago Saraiva

Se o teu infeliz comentário * se está a referir ás intervenções de António Oliveira e JN, convém que saibas que, não são a mesma pessoa, e o que ambos têm em comum, é apenas o facto de serem ambos arquitectos, colegas de gabinete e de ambos utilizarem o mesmo PC ( é o único que no gabinete está ligado á NET).
Sabemos também como funciona um blog, pois temos um a funcionar ( embora com um tema de intervenção diferente).
Quanto ao teu infeliz comentário, seria interessante saber do que foi escrito o que são:
Afirmações mentirosas.
O que são calunias.
O que são ameaças:
Mas sobre o meu comentário, caso pretendas, posso explicar mais detalhadamente sobre o que escrevi e porque considero “ A NOSSA ORDEM DA VERGONHA”

Não faço ideia quantos anos tens de arquitecto, mas os 21 anos de associado deram-me uma visão do que se passa à nossa volta um “pouco” diferente da tua, e acredita, pois o que digo, posso fundamentar.