quarta-feira, maio 31, 2006

Para quem pouco percebe sobre o que se passa em Timor, mas não se deixa enganar pelos contadores de histórias do costume:

Aqui ficam alguns blogues de portugueses em Dili:
Timor Online
Entre Sonhos
Timor Verdade
Enfado
hanoin oin-oin
Aromas do Oriente

Actualização:
Blog do Público sobre Timor
Blog de um jornalista do Expresso em Timor

3 comentários:

Anónimo disse...

Os Australianos influenciados pelos seus "amiguinhos" americanos têm medo de uma pessoa com convicções fortes! Para eles basta uma pessoa que siga a "estrada do meio", que não levante grandes ondas, especialmente quando se trata de petroleo... E aqui está uma questão essencial nesta história o PETRÓLEO.

Depois a ONU saiu sem ninguém perceber muito bem porquê! Nem alguns dos que trabalham na ONU, os quais conheço, perceberam bem, e era notório o sentimento de revolta ao terem de abandonar este país. Hoje estão em Darwin, e mesmo estando bem instalados, com acesso às comodidades que em Timor-Leste não existem, continuam a telefonar, a dizer que querem regressar e continuar o seu trabalho.

A questão do comando da força internacional é algo que ainda desconheço. Sei que chegou um militar (daqueles que têm muitas estrelas e medalhas ao peito) australiano a Timor-Leste, supostamente para comandar a força australiana, mas mais não posso adiantar.

Quanto à GNR o caso muda de figura. Estão já cá três elementos da GNR como missão avançada de modo a ser possivel a instalação do contingente dos 120 homens que virão. O engraçado é que este ultimo atraso na partida da GNR, suspostamente devido a problemas logisticos, deveu-se na realidade à questão do comando da GNR. Os "Cangurus" queriam que a GNR ficasse sob o seu comando (o que me leva a ter receio de imaginar se realmente a GNR faria alguma coisa, sob o comando dos Australianos). Como depois se verificou, e ainda bem que assim foi, essa questão foi resolvida, ficando a GNR independente dos Australianos (FELIZMENTE) podendo acorrer aos pedidos dos timorenses relativamente à sua missão em Timor-Leste.

No que diz respeito à conferência do Xanana... talvez seja melhor perguntar à 1º Dama. Afinal às vezes parece que quem manda lá em casa (e não só) é ela... uma australiana!

Anónimo disse...

A situação em Timor resulta, e é importante dizê-lo nesta fase, de manobras cruzadas de ingerência externa e de instrumentalização de um problema interno das forças armadas e de segurança timorenses por parte de vários agentes políticos em Timor, nos quais se inclui a Igreja. O alvo político directo é o legítimo governo timorense eleito com cerca de 54% dos votos e que não está, note-se, sob alvo de protesto generalizado das massas populares (eram 30 os manifestantes em frente ao palácio das cinzas). Golpe de Estado? O perigo existe, mas o povo timorense saberá lidar com a situação e reconhecer a importância da sua unidade. E foi no pressuposto dessa unidade, da soberania e do funcionamento democrático das instituições, de acordo com o quadro constitucional timorense - e apenas nestas condições - que o PCP exprimiu o seu acordo ao envio da GNR para Timor, para ajudar, sob direcção do poder politico timorense, à estabilização da situação.
Falhado? Não! Vitorioso, maduro, heróico, corajoso, determinado, simples e generoso. É isto o povo timorense. E é com ele que o PCP está e que Portugal deve estar.

«A grave situação criada em Timor-Leste é também a expressão de interferências externas visando condicionar a livre opção do povo timorense e de reconhecidas ambições relacionadas com os recursos petrolíferos de Timor-Leste, como é manifestamente o caso da Austrália, que no passado chegou ao ponto de reconhecer a jurisdição da Indonésia ocupante. É por isso preocupante que o principal contingente militar estrangeiro seja australiano e tenha desembarcado em Timor-Leste em circunstâncias pouco claras
Muito mais a ler aqui.

Anónimo disse...

Por lapso o comentário anterior ficou anónimo. É da Magnolia.