segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Ainda as caricaturas


Não sou dos que entende que a exibição de símbolos fascistas ou xenófobos deva ser permitida, a bem da liberdade de expressão e opinião. Também não sou dos que se chocam por se ironizar sobre questões religiosas.
Desta forma parece-me que há que discernir entre uma caricatura irónica, como esta que foi publicada na capa do El País e a que o Ivan publicou na sua Praia.
Desenhar Maomé com uma bomba na cabeça é o mesmo que desenhar um judeu com cara de porco ou o Deus católico a ter comportamentos racistas. Em qualquer um destes casos, a intenção não é criticar ou ironizar com uma determinada situação, mas sim imputar a todos os crentes numa determinada religião um tipologia comportamental. O centro deixa de ser a figura do Deus, mas todos os que nele acreditam, passando desta forma a ter uma mensagem de conteúdo xenófobo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Ainda mais preocupante é toda a guerra Ocidente-Oriente que alguns estao a querer fazer disto. Do lado ocidental estamos todos a ser puxados para o conceito se civilizacao superior e sem complexos. O que está longe de ser verdade, e que esconde muita coisa que nos falta mudar debaixo dos nosso próprios tectos...