segunda-feira, fevereiro 13, 2006
Onde andam os americanos?
Uns "cartoons" publicados por um insignificante jornal de extrema-direita dinamarquês, devidamente impulsionados pelas organizações muçulmanas mais radicais e "bem cobertos" pelos media globais, tiveram mais destaque, do que os prédios habitados por turcos incendiados pela extrema-direita alemã em Berlim ou as barbaridades cometidas pelas tropas de ocupação do Iraque. Porquê?
Se compararmos os exemplos à luz da "ética da civilização ocidental" de que tanto se fala, dir-se-ia que os "cartoons" seriam, à partida, uma não notícia. Contudo foi explorado e difundido esperando a reacção dos bárbaros.
E a reacção lá chegou. Por alguns países foram sendo incendiadas embaixadas de países europeus (porque não americanas?) belas peças de radicalismo e de terror que, bem difundidas, propagam o medo da outra civilização.
Assim, os europeus aparecem na vanguarda da civilização ocidental e, quase a uma só voz, vão afirmando a sua superioridade ética e moral, sobre os povos muçulmanos maioritariamente governados por tiranos corruptos, lá colocados pelas civilizações ocidentais.
A par disto, crescem as notícias sobre o radicalismo do presidente do Irão, pelas suas posições relativamente ao nuclear e a "unânime" crítica internacional. Prepara-se a invasão…
E onde estão os americanos?
Os americanos desapareceram da cena internacional deixando os europeus como idiotas úteis (a expressão é do Daniel Oliveira) que propagam a noção de civilização superior, argumento complicado de dirimir dentro dos Estados Unidos pela representatividade da sua comunidade muçulmana. Deste modo irão mais tarde recolher os argumentos para voltar a lançar uma investida no Médio Oriente, designadamente no Irão, desta vez com um pouco mais de apoios internacionais. O domínio do Irão significa o domínio absoluto do Médio Oriente e principalmente do seu petróleo. No momento em que a América Latina foge ao jugo americano há que continuar a garantir o alimento do Império.
A Guerra continua.
Se compararmos os exemplos à luz da "ética da civilização ocidental" de que tanto se fala, dir-se-ia que os "cartoons" seriam, à partida, uma não notícia. Contudo foi explorado e difundido esperando a reacção dos bárbaros.
E a reacção lá chegou. Por alguns países foram sendo incendiadas embaixadas de países europeus (porque não americanas?) belas peças de radicalismo e de terror que, bem difundidas, propagam o medo da outra civilização.
Assim, os europeus aparecem na vanguarda da civilização ocidental e, quase a uma só voz, vão afirmando a sua superioridade ética e moral, sobre os povos muçulmanos maioritariamente governados por tiranos corruptos, lá colocados pelas civilizações ocidentais.
A par disto, crescem as notícias sobre o radicalismo do presidente do Irão, pelas suas posições relativamente ao nuclear e a "unânime" crítica internacional. Prepara-se a invasão…
E onde estão os americanos?
Os americanos desapareceram da cena internacional deixando os europeus como idiotas úteis (a expressão é do Daniel Oliveira) que propagam a noção de civilização superior, argumento complicado de dirimir dentro dos Estados Unidos pela representatividade da sua comunidade muçulmana. Deste modo irão mais tarde recolher os argumentos para voltar a lançar uma investida no Médio Oriente, designadamente no Irão, desta vez com um pouco mais de apoios internacionais. O domínio do Irão significa o domínio absoluto do Médio Oriente e principalmente do seu petróleo. No momento em que a América Latina foge ao jugo americano há que continuar a garantir o alimento do Império.
A Guerra continua.
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