sábado, junho 24, 2006
As organizações e o Bloco de Esquerda
O Daniel Oliveira, a propósito das eleições para o SPGL, escreveu um post sobre o comportamento dos militantes do PCP, nos sindicatos e outro tipo de organizações. O texto defende a habitual tese que, todo e qualquer militante do PCP, está em ligação directa com a Soeiro Pereira Gomes, daí recebendo ordens para a sua acção dentro da respectiva estrutura. Embora essa visão de grande organização até agrade a alguns militantes, parece-me que seria mais comum na altura em que o Daniel era militante do que actualmente. Contudo não é esse o motivo deste post.
Ao longo dos anos a minha acção política tem passado muito mais por este tipo de organizações de que o Daniel fala do que pelo partido e estando actualmente na direcçãode uma estrutura profissional na qual o BE tem muito maior representatividade que o PCP, importa também fazer uma análise sobre o seu comportamento e forma de actuar.
Os militantes do BE não respondem a qualquer decisão do partido e comummente não são solidários com o mesmo. Não quer com isto dizer que não actuem em grupo dentro das respectivas organizações, antes pelo contrário. Geralmente, a primeira medida é afastar os militantes do PCP, retirando-os de listas unitárias sempre que possível, ou então retirando-lhes direitos de voto e participação, procurando-os diminuir na discussão colectiva através da utilização dos clichés do costume, privilegiando sempre aquele a que normalmente chamam independente que normalmente é alguém que lhes é próximo ou que é da direita chique. Sempre que possível refere-se e aponta-se quem é militante do PCP.
Na sua acção política, afirma-se diariamente a crítica às posições do BE e uma orgulhosa falta de ligação ao partido. Desta forma, justifica-se o apoio a medidas institucionalistas que fariam corar o mais recente militante da UDP (lembro aquela reunião em que alguém defendeu dois anos de estágio não remunerado para os aspirantes a arquitectos, pela credibilidade da instituição!!!).
A sua posição perante uma posição de poder não é subvertê-lo mas sim afirmá-lo, perante os demais. No seu seguimento é construído um circuito de interesses, que se constituem como o grupo de iluminados seres que se destacam dos outros pela sua inteligência e curriculum.
De quem falo?
Quem me conhece sabe que sempre trabalhei bem com as pessoas do PSR, UDP e outros partidos de esquerda que estão no BE. Gente que tal como eu tem uma cultura e uma formação de esquerda, que muitas vezes na vida lhes implicou abdicar dos seus interesses pessoais em prol daquilo que se considera ser o interesse colectivo ou uma ética de vida e cidadania. Aqueles de que falo nunca abdicaram de nada e só estão no BE porque agora é o que está a dar. Servem-se do partido para se posicionarem no circo do poder e para mais tarde serem os administradores dessa "bela empresa" que é o capitalismo.
Ao longo dos anos a minha acção política tem passado muito mais por este tipo de organizações de que o Daniel fala do que pelo partido e estando actualmente na direcçãode uma estrutura profissional na qual o BE tem muito maior representatividade que o PCP, importa também fazer uma análise sobre o seu comportamento e forma de actuar.
Os militantes do BE não respondem a qualquer decisão do partido e comummente não são solidários com o mesmo. Não quer com isto dizer que não actuem em grupo dentro das respectivas organizações, antes pelo contrário. Geralmente, a primeira medida é afastar os militantes do PCP, retirando-os de listas unitárias sempre que possível, ou então retirando-lhes direitos de voto e participação, procurando-os diminuir na discussão colectiva através da utilização dos clichés do costume, privilegiando sempre aquele a que normalmente chamam independente que normalmente é alguém que lhes é próximo ou que é da direita chique. Sempre que possível refere-se e aponta-se quem é militante do PCP.
Na sua acção política, afirma-se diariamente a crítica às posições do BE e uma orgulhosa falta de ligação ao partido. Desta forma, justifica-se o apoio a medidas institucionalistas que fariam corar o mais recente militante da UDP (lembro aquela reunião em que alguém defendeu dois anos de estágio não remunerado para os aspirantes a arquitectos, pela credibilidade da instituição!!!).
A sua posição perante uma posição de poder não é subvertê-lo mas sim afirmá-lo, perante os demais. No seu seguimento é construído um circuito de interesses, que se constituem como o grupo de iluminados seres que se destacam dos outros pela sua inteligência e curriculum.
De quem falo?
Quem me conhece sabe que sempre trabalhei bem com as pessoas do PSR, UDP e outros partidos de esquerda que estão no BE. Gente que tal como eu tem uma cultura e uma formação de esquerda, que muitas vezes na vida lhes implicou abdicar dos seus interesses pessoais em prol daquilo que se considera ser o interesse colectivo ou uma ética de vida e cidadania. Aqueles de que falo nunca abdicaram de nada e só estão no BE porque agora é o que está a dar. Servem-se do partido para se posicionarem no circo do poder e para mais tarde serem os administradores dessa "bela empresa" que é o capitalismo.
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1 comentário:
o daniel é um basbaco que se pensa esperto e cai no ridículo da crítica básica. mesmo que com isso ponha em causa a credibilidade das diferentes instituiçoes. e os outros entusiastas, do velho computador, vao atrás tipo carneirada, delirando com as opinões do iluminado daniel...
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